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O empresário David Feffer concordou em prestar depoimento à CPI da Petrobras em uma reunião fechada. Diante disso, o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-RJ), transformou o encontro em ato reservado, com a presença apenas do pessoal ligado diretamente aos trabalhos da CPI, e sem transmissão pela internet, rádio ou TV.
Ele compareceu à audiência amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que lhe dá o direito de não responder às perguntas.
O advogado de Feffer, Alberto Toron, havia avisado que o empresário ficaria em silêncio.
Ele e Daniel Feffer, ex-controladores da empresa Suzano Petroquímica, comprada pela Petrobras em 2007, foram convocados a pedido do deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), para explicar o negócio. Segundo investigações da Operação Lava Jato, a petroquímica foi adquirida por duas vezes o valor de mercado da empresa.
Em depoimento à CPI, o empresário Auro Gorentzvaig disse que a compra da Suzano pela Petrobras foi feita para beneficiar a Odebrecht, controladora da Braskem, uma empresa que tinha como sócia minoritária a própria Petrobras.
Gorentzvaig era dono da petroquímica Triunfo e se disse prejudicado com a operação.